Na passagem de julho para agosto, confiança teve queda de 1,7%. FGV vê pessimismo crescente em relação ao futuro da economia.

Na passagem de julho para agosto, a queda foi puxada pelo indicador que mede o grau de otimismo em relação à evolução da economia nos seis meses seguintes, que recuou 4,2%.
Entre julho e agosto, o Índice da Situação atual ficou praticamente estável, ao variar 0,3%. Já o Índice de Expectativas caiu 0,9%, ao passar de 86,5 para 85,7 pontos.
O indicador que mede o grau de satisfação dos consumidores com a situação financeira familiar atual manteve-se em queda pelo quarto mês consecutivo, ao recuar 0,9%. A proporção de consumidores que avaliam a situação do momento como boa aumentou de 14% para 14,6% dos entrevistados enquanto a dos que a consideram ruim subiu em maior proporção, de 20% para 21,4%, o maior nível da série.
A piora na confiança foi mais sentida entre os consumidores de renda maior: para as famílias que ganham entre R$ 4.800,01 e R$ 9.600,00, a queda foi de 4,8% em agosto. Para quem ganha entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, a queda foi de 2,7%. Entre os que ganham até R$ 2.100,00, o índice é de -0,6%. Já entre as que ganham acima de R$ 9,6 mil, o índice foi positivo, de 2,3%.
Trabalho
No quesito que avalia as expectativas em relação ao mercado de trabalho, a proporção de consumidores prevendo maior dificuldade em se conseguir emprego nos seis meses seguintes atingiu 45,0%, a segunda maior da série iniciada em novembro de 2005, atrás apenas dos 46,1% de março de 2015.
FONTE:G1
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