O Ministério da Educação e Cultura (MEC) já anunciou que pode vir a cassar as licenças dos cursos que não fizerem as mudanças curriculares previstas pelo Lei que criou o Mais Médicos. Além disso, o MEC anunciou que no primeiro semestre do ano que vem, todas as mais de 200 faculdades de medicina vão ser visitadas para ver se implantaram as novas diretrizes.
Entre as mudanças das novas diretrizes estão a obrigatoriedade de estágio na atenção básica do Sistema Único de Saúde. A informação foi repassada à Revista NORDESTE pelo sanitarista Hêider Pinto que esteve à frente do Departamento de Atenção Básica do Ministério e hoje comanda a Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação em Saúde.
A Lei do Programa Mais Médicos deve provocar uma verdadeira transformação no acesso às faculdades de medicina no país. A intenção do Governo Federal com a implementação da lei criada em 2013, é, além de interiorizar o ensino e o acesso, melhorar o nível da educação. Para isto foram estabelecidas regras que estipulam que só será permitida a criação de faculdades em locais onde forem levadas em conta necessidades sociais e do Sistema Único de Saúde. Os novos critérios do MEC, e do Ministério da Saúde, têm por objetivo levar os novos cursos mais para o interior do que para as capitais do país.
Em relação aos instrumentos do MEC para medir a qualidade dos cursos, será feita avaliação de progresso com estudantes do segundo, do quarto e do sexto ano.
A Revista NORDESTE traz na sua edição de outubro, que começa a circular a partir do dia 05/10, matéria completa sobre a avaliação dos quase dois anos do Programa MAIS MÉDICOS.
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