Pai das meninas, que mora em Minas Gerais, confirmou que virá a Paraíba e pretende levar as garotas com ele para o Sudeste do país
Polícia | Em 02/10/15 às 10h36, atualizado em 02/10/15 às 10h47 | Por Amanda Gabriel
A amante do policial militar investigado por sugerir sexo com meninas de 6 e 14 anos prestou depoimento à Polícia Civil na noite dessa quinta-feira (1º), na cidade de Sousa, Sertão do estado. Ela estava escondida em um sítio no município do Barro, no Ceará, desde que a conversa dela com o amante vazou na internet. Nas mensagens, o PM pede que a amante dope as meninas para que ele pudesse fazer sexo com elas. Ele chega a dizer que a permissão da amante para o ato seria uma "prova de amor".
De acordo com a delegada Yvna Cordeiro, da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher, a mãe das garotas, que estava acompanhada por advogado, disse que jamais permitiria que o policial tocasse em suas filhas. No momento, as duas meninas estão sob custódia de uma tia paterna. O pai delas, que mora no estado de Minas Gerais, confirmou que virá para a Paraíba e pretende pedir a guarda das garotas.
“A questionei por qual motivo ela não rejeitou qualquer tipo de envolvimento do amante com as meninas assim que ele iniciou a conversa. Ela disse que resolveu dar corda para saber até onde ele iria chegar e se decepcionar o bastante para conseguir terminar o relacionamento com ele, uma vez que é muito apaixonada pelo militar. Mas garantiu que nunca cogitou a hipótese de ceder aos pedidos do amante”, disse a delegada, ao Portal Correio.
Yvna Cordeiro destacou que a defesa da mulher foi bem parecida com a do militar. Em depoimento feito no dia seguinte ao vazamento da conversa, o policial militar disse que não tinha intenção de abusar das meninas e que pediu para que a amante dopasse e permitisse que ele fizesse sexo com as garotas como “estratégia para terminar o namoro”. O policial militar mora no estado do Ceará e é casado.
Ainda conforme a delegada, as duas filhas da mulher já foram ouvidas. Segundo a garota mais velha, que flagrou a conversa da mãe com o amante e divulgou o diálogo, ela e a irmã não chegaram a ser abusadas pelo policial militar.
“A criança menor, de 6 anos, foi ouvida em oitiva especial, por uma psicóloga e eu estou aguardando o relatório da conversa. Já a maior foi ouvida por mim e disse que não chegou a ser abusada. Ela disse que poucas vezes encontrou o amante da mãe e nunca havia percebido que ele tinha interesse nela”.
Apesar do depoimento da adolescente, a Polícia Civil solicitou que as meninas passassem por exame sexológico. De acordo com a delegada Yvna Cordeiro, o resultado deve ser divulgado na segunda-feira (5).
Fonte:portal correio
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